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Resumo dos Pronunciamentos 12/03/2024

por Camila Reis publicado 12/03/2024 18h24, última modificação 12/03/2024 18h24

Resumo dos Pronunciamentos da Sessão Ordinária do dia 12/03/2024.

Caso queira assistir às falas na íntegra, acesse à transmissão neste link: Sessão Ordinária - 12 de março de 2024 (youtube.com)

Osmar Chupeta (Republicanos)

Cumprimentou comerciantes do bairro Nova Brasília presentes no plenário, manifestando apoio às suas demandas, em vista do prejuízo causado pelas obras de macrodrenagem. Lembrou que já faz um ano que solicitou conserto dos banheiros da rodoviária do interior, na Av. beira Rio, que não funcionam por falta de instalação de água e energia elétrica. Levou bolo para ‘cantar parabéns’ para os banheiros. Afirmou que a obra de macrodrenagem é pra ficar na história de Cachoeiro, mas precisa ser acelerada e é necessário incentivo fiscal para amenizar os prejuízos já causados aos comerciantes. Registrou, em vídeo, que a área destinada à construção da unidade de saúde do Zumbi, cuja obra está parada, está sendo usada pelas crianças como campinho de futebol. A prefeitura havia prometido ao menos cercar a área para evitar, justamente, que a população usasse e se machucasse nas estruturas expostas, e nem isto foi feito. Cobra também, justamente, a construção da unidade, que recebeu emenda parlamentar da deputada federal Norma Ayub.

Ary Corrêa (Patriota)

Visitou os bairros Rubem Braga e Village da Luz e constatou que é uma verdadeira vergonha a má qualidade das obras que as empresas contratadas pela prefeitura estão fazendo. Exibiu vídeo de rua asfaltada recentemente, que teria sido mal compactada e o asfalto já está se soltando. Denunciou queixa da população de que as últimas chuvas derrubaram várias árvores, que foram cortadas pela prefeitura ou moradores, mas ficaram jogadas nos locais, gerando acúmulo d lixo, terra, ratos e escorpiões. Cobrou dos responsáveis da prefeitura fiscalização de todas as obras. Pediu a todos que compareçam na audiência púbica sobre o empréstimo pleiteado pela prefeitura, que vai acontecer no próximo dia 22, às 20h. Exibiu vídeo gravado com os comerciantes do Nova Brasília que estiveram presentes na Câmara, no qual apresentam suas demandas. Afirmou que a prefeitura não está tendo compromisso nem com os vereadores da base, muito menos com os considerados oposição, como ele, cujos pedidos feitos em nome da população não são atendidos. “Minha comunidade é oposição então? Não foi o que disseram quando foram lá pedir voto”. “Eu não preciso de nada da prefeitura, a comunidade é quem precisa”.

Brás Zagotto (Podemos)

Disse que a Câmara também fará audiência pública própria, além da promovida pela prefeitura, para discutir o PL do empréstimo, depois que ele cumprir toda a tramitação necessária pelas comissões da Casa. Serão convidadas a imprensa e várias entidades da sociedade civil, como OAB, CREA e Lions. “Depois que a sociedade presente nos der seu aval é que vamos votar o projeto”.

Paulinho Careca (PSB)

Cobrou o castramóvel e outras iniciativas para controle e cuidado com os animais de rua, pauta que defende desde o começo do mandato. O veículo foi obtido através de emenda parlamentar pedida pelo vereador, chegou no ano passado e, desde então, permanece estacionado no CCZ sem ser utilizado. Registrou que Cachoeiro não conseguiu aderir ao programa Pet Vida, do governo do estado, perdendo verba vultuosa que poderia ser usada para a causa. Denunciou que as ruas e avenidas de Cachoeiro que receberam recapeamento asfáltico têm mais de 400 bueiros abaixo do nível da pavimentação, prejudicando os veículos como se fossem buracos. Sobre a situação dos comerciantes, lembrou que, na época da pandemia, a prefeitura se negou a dar isenção de impostos, como a taxa sobre uso de área pública, aos comerciantes do entorno da São Camilo, que ficaram mais de um ano fechados. Relatou que os objetivos definidos pela prefeitura para empréstimo anterior não foram cumpridos, questionando a real utilização do novo empréstimo pleiteado. A prefeitura está convidando a população para reunião amanhã, 13, para tratar do assunto e o vereador alerta aos que forem sobre o poder de convencimento dos membros da gestão.

Sandro Irmão (PSD)

Cedeu tempo de fala ao sensei Marcos “Rão”, do Instituto Tiago Camilo, que veio acompanhado de alunos do projeto social de judô atendidos no bairro Aquidaban. Marcos veio falar sobre a metodologia, funcionamento e demandas da instituição.

Leo Cabeça (PDT)

Lembrou quando criticou na tribuna o serviço de remoção das folhas que estavam se soltando das palmeiras da praça Jerônimo Monteiro, porque estava sendo realizado em horário comercial e atrapalhando o trânsito. Pediu que fosse revisado e recolocado em pauta PL, proposto inicialmente pelo ex-vereador Luizinho Tereré e arquivado na Casa, que obrigaria as empresas de obras e manutenção que prestam serviços para a prefeitura a fazê-los durante a noite.

Arildo Boleba (PDT)

Mostrou oficio do DER, em resposta a sua solicitação de manutenção do asfalto da ES-486 informando, com fotos, que o serviço já foi realizado. Relatou que teve reunião ontem com engenheiro na Cabomix e com a BRK, e ficou constatado que a empresa não é responsável pela paralização da obra de Alto Moledo. A empresa teria apenas um acordo logístico de remoção de canos com a BRK, o que pode ser feito depois da pavimentação. Informou que a secretária Lorena disse que vai ser feita a pavimentação em revsol do trecho da Igreja Metodista até os Brites. Desabafou sobre os desafios enfrentados no decorrer deste seu primeiro mandato, citando o versículo “maldito o homem que confia em outro homem”. “Pra subir um degrau, muitas vezes tem que passar por cima do outro”. Informou que, infelizmente, a BRK afirmou que não será possível fazer a ligação da rede de água para diversas ruas e empresas de Itaoca. Convidou a todos para reunião de pré-campanha do PDT, que acontecerá no próximo sábado.

Diogo Lube (PP)

Afirmou ser vergonhoso o descaso dos órgãos públicos com a situação dos comerciantes do Nova Brasília. Foi à prefeitura e Agersa, pedir por algum desconto em impostos e serviços, e ao governo do estado, pedir financiamentos ou outros benefícios para os comerciantes, e recebeu negativa de ambos. “A saúde mental da gente tá sendo destruída. Porque a gente é cobrado em todos os cantos e não consegue resolver nada”. “A obra de macrodrenagem é histórica, mas não foi bem planejada”. (Brás, em aparte, disse que nunca viu uma obra com orçamento tão alto gerar tantos problemas em Cachoeiro e que a prefeitura fez uma concessão para o serviço de fiscalização de obras, antes realizado pelos próprios fiscais do município. “É uma empresa fiscalizando outra empresa”) Disse que o tom dos discursos na Câmara mostra a opinião pública sobre a gestão municipal: mesmo que coisas boas estejam sendo feitas, as falas todas apresentam reclamações. Pediu que a prefeitura cobre da Cebraspe melhora no sistema do site onde são feitas e acompanhadas as inscrições do concurso, porque há muitas queixas de problemas no acesso. Abordando as lutas femininas lembradas no 8 de março, citou o PL do programa Não é Não, de sua autoria, sancionado recentemente pelo município. Cobrou o reajuste dos professores para adequação ao piso do magistério, que deveria ser feito pela prefeitura com a verba do Fundeb. Pediu paciência aos pais de alunos que pedem aos vereadores para conseguir vaga nas escolas mais próximas à sua residência, afirmando ser antiético pedir para passar alguém à frente na fila. Refletiu que “Até que ponto só os políticos são os vilões?”, quando a população depreda quadras recém reformadas, como a do Rubem Braga e do Independência, coloca o lixo na rua fora do dia e do container disponibilizado, dentre outras infrações que trazem prejuízo a todos.

Mestre Gelinho (PSDB)

Manifestou apoio aos comerciantes presentes no plenário e se comprometeu a ceder a eles seu tempo de fala em uma próxima vez que quiserem vir se manifestar. Falou sobre duas ruas no Nova Brasília que estão intransitáveis e pediu reparo, mas, antes que fosse feito, os trilhos foram roubados, e agora fica ainda mais difícil de a prefeitura resolver. Desabafou que “a comunidade continua gemendo”, que pensa que é o momento de a prefeitura ter mais cuidado com detalhes, como a lavagem das ruas, para amenizar o sofrimento do bairro, e não está sendo feito. Parabenizou todas as mulheres pelo dia 08. Pediu apoio aos demais vereadores na busca por respostas para a população em relação ao preço da gasolina, que voltou a ser mais cara em Cachoeiro do que em outros municípios, como Guarapari. (Marcelinho, em aparte, sugeriu que todos os cidadãos denunciem os preços na Agência Nacional do Petróleo) Registrou que não foi atendido o pedido de construção de um pequeno muro e quebra molas em três ruas dos Independência, prometidos pela prefeitura. Considerou desrespeitosa a postura da prefeitura com a população dos bairros do outro lado da ponte, que não foram informados com antecedência sobre alterações no trânsito devido a obras, da mesma forma que foi feito na Beira Rio. Pediu solução para o cruzamento em frente ao Cemitério Parque, no IBC, que continua sendo local de acidentes.

Leo Camargo (PL)

Criticou o andamento das obras do Nova Brasília, questionando seus objetivos e denunciando pendências financeiras com fornecedores, mesmo diante de pagamento em dia por parte da prefeitura, aditivos de contrato relacionados ao atraso, que alega ser intencional, dos serviços, dentre outras possíveis irregularidades. Tudo isto enquanto não é dado sequer algum incentivo fiscal aos comerciantes. “Hoje Cachoeiro passa por essas dificuldades por causa de anseios próprios (pessoais)”. Parabenizou aos comerciantes por se unirem e vir à Câmara se manifestar. Está elaborando denúncia no MP contra a BRK e Agersa por causa do reajuste nas tarifas. Disse que não tem lógica o pedido de empréstimo da prefeitura, sendo este o último ano do mandato. “Ando na rua e as pessoas falam: o vereador que votar (favorável) num projeto desse, não merece meu voto”.

Marcelinho Fávero (PL)

Manifestou solidariedade aos comerciantes presentes pelos problemas que enfrentam. Opinou que tem visto muito poucos trabalhadores na obra de drenagem, que deveria evoluir mais rápido. “É muito dinheiro investido, a empresa tem que ‘ter perna’ pra tocar tudo isto”. Manifestou solidariedade também ao jovem casal que sofreu acidente na Av. Aristides Campos, causado por motorista embriagado que entrou na contramão e os atingiu em sua moto, pedindo a responsabilização do infrator. Questionou vários itens do PL referente ao empréstimo pedido pela prefeitura, como o possível impacto no valor dos insumos caso haja alta do dólar (moeda base do empréstimo). “Da onde viria o dinheiro dos aditivos?”. “No final é a população que vai pagar”. Afirmou que ‘a balança está desequilibrada’ a favor da concessionária e contra a população, questionando o valor da tarifa mínima de água, cobrada mesmo sem nenhum consumo.

Pr. Delandi Macedo (Podemos)

Cumprimentou os comerciantes do Nova Brasília presentes, relembrando todas as reuniões que tiveram, quando foi apresentado cronograma fornecido pela prefeitura, segundo o qual a obra está bastante atrasada. “Tenho feito o que posso. Minha equipe está no bairro e somos procurados diariamente e a gente dá resposta, nem sempre positiva. A cobrança é nossa, mas a solução não parte do vereador”. Afirmou que estaria dentro do prazo se estivesse terminando agora, mas ainda falta muito. Sobre os PV’s (tampas de bueiro) citados por Paulinho Careca, afirmou que, quando era secretário, exigiu que a BRK alteasse todos e que é necessário a prefeitura ajustar com a BRK para que faça os demais. “É uma questão de segurança para os motociclistas”. Sobre a rua Getúlio Vargas, no Village da Luz, cujo asfalto está levantando e foi mostrada por Ary Corrêa, explicou que foi feita no governo anterior, foi danificada pela chuva devido à má compactação e que o prefeito se comprometeu a fazer o reparo. Informou sua saída do Podemos, elogiando os demais membros do partido.

Paulo Grola (PSB)

Sobre a obra de macrodrenagem, manifestou apenas que deseja que seja bem feita e que seja terminada rapidamente. Disse estar com vergonha de ficar em Soturno porque é cobrado pela população sobre a remoção de entulho, que se acumula nas vias, a grande quantidade de buracos nas vias e outras coisas feitas ‘pela metade’. (Brás, em aparte, opinou que estão ‘faltando braços’ na prefeitura, porque a cidade toda está suja. Marcelinho opinou que a ‘taxa de lixo’, considerada cara pela população, acaba sendo um motivador para que deixem o entulho para ser recolhido e fazer valer o pagamento).