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Representante de motoboys apresenta denúncias e reivindicações na Câmara

por Célia Ferreira publicado 24/05/2022 17h58, última modificação 24/05/2022 17h58

 

O motoboy Leandro Diniz, um dos representantes da categoria em Cachoeiro, esteve na Câmara nesta terça-feira a convite dos vereadores Léo Camargo (PL), Mestre Gelinho (PSDB), Ary Corrêa (Patriotas) e Osmar Chupeta (Republicanos). O trabalhador assumiu a tribuna da Câmara para fazer reivindicações e denúncias sobre situações que afligem os motoboys.

 

O presidente da Câmara, Brás Zagotto (Podemos), pediu que a categoria faça documento com as reivindicações, para que os vereadores possam dar seguimento às providências. “O que esta casa puder fazer será feito”, afirmou o presidente, informando que havia acabado de marcar uma reunião para a categoria, na semana que vem, junto à Secretaria de Urbanismo, Mobilidade e Cidade Inteligente.

 

Reivindicações

 

Leandro iniciou seu pronunciamento afirmando que é necessário “desmarginalizar” os motoboys. “Durante a pandemia, fomos tratados como heróis. Com o fim dela, viramos marginais novamente”, lamentou. Segundo ele, além de multas indevidas, que exigem que o motoboy enfrente burocracia para provar sua inocência, a categoria sofre com a falta de educação nas abordagens, sendo chamados de vagabundos, e tendo que colocar mãos pra cima ou na parede. “Acreditamos que pelo menos 2 mil pessoas sobrevivem de moto em Cachoeiro. Será que é justo sermos tratados assim?”, protestou.

 

O trabalhador também defendeu a criação de pontos de apoio com banheiros e bebedouro para a categoria; programa para a redução do custo de gasolina, peças para motos e outros insumos, e realização de ações de prevenção e conscientização no trânsito. Além disso, sugeriu legislação que crie necessidade do uso de uniforme para que os motoboys possam ser identificados; regulamentação de lei federal que trata dos serviços de motoboys, mototaxistas e motofretistas; e aumento do número de vagas para estacionamento de motocicletas, pois hoje são apenas 500 para mais de 27 mil motos registradas na cidade.