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Obra na Praça ainda tem sete etapas e prevê redistribuição de vagas para motos

por Célia Ferreira publicado 31/05/2022 17h30, última modificação 01/06/2022 09h17

 

O presidente da Câmara de Cachoeiro, Brás Zagotto (Podemos), solicitou à arquiteta Carla Ramos Prucoli, da Secretaria de Urbanismo, Mobilidade e Cidade Inteligente (Semurb), que um maior número de vagas para motocicletas seja incluído nas etapas finais da reforma da Praça Jerônimo Monteiro.

 

A arquiteta esteve na Câmara de Cachoeiro nesta terça-feira (31), a convite do vereador Vandinho da Padaria (PSDB), para esclarecer alguns pontos relativos à obra. Brás lembrou que a Câmara recebeu representantes dos motoboys, que reclamaram do pequeno número de vagas para motocicletas disponível hoje na região central. ‘São trabalhadores e não fizeram nada além de reivindicar os direitos deles”, disse o presidente. A arquiteta informou que cinco novas vagas para motos foram acrescentadas na última semana. Além disso, será reduzida a concentração de vagas em frente ao Shopping Cachoeiro, com sua realocação em outras áreas do trecho.

 

Custos

 

Explicando os detalhes do projeto, Carla afirmou que o objetivo das obras é promover maior mobilidade e acessibilidade na região central e a universalização da circulação de pessoas, democratizando os espaços culturais e de convívio. O projeto contempla o trecho que vai da Ponte Municipal até a Ponte Carim Tanure e prevê o uso de técnicas para acalmamento do trânsito e redução da velocidade, sem prejuízo da fluidez. “Queremos beneficiar todos os modais, como carros, transporte coletivo, ciclovias, mas principalmente os pedestres”, disse.

 

A arquiteta informou que a obra está baseada em planejamento estratégico, e deve ser realizada em nove etapas, sendo que apenas duas foram finalizadas até o momento, o que representa menos de 20% do total. Segundo ela, o trecho precisa de muitas intervenções, como a inclusão de rampas, revisão de calçadas e sinalização viária, entre outras. No entanto, é impossível que tudo seja realizado de uma só vez, por se tratar de uma região com grande fluxo de pessoas e veículos, muita atividade comercial e onde está localizado um dos maiores pontos de ônibus do município.

 

Prucoli disse ainda que o projeto está fundado em legislação municipal e federal, e é realizado com verba do fundo de mobilidade do Plano Diretor Urbano (Funpladim). O custo total previsto é de aproximadamente R$ 1,5 milhão. Até agora foram investidos R$ 184 mil.