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Motofretistas: reunião com Detran será na segunda-feira

por Celia — publicado 07/02/2019 16h25, última modificação 07/02/2019 16h25

 

 

Será na próxima segunda-feira (11), em Vitória, a reunião da comissão de motofretistas de Cachoeiro com o diretor geral do Detran, em Vitória. A comissão irá reivindicar a revisão, ou pelo menos a possibilidade de parcelamento da taxa de R$ 320 para a troca da placa, conforme exige a nova legislação da atividade, prestes a entrar em vigor. O prefeito Victor Coelho (PSB) e o vereador Delandi Macedo (PSC), representante da Câmara na comissão, também irão participar da reunião.

 

Segundo Delandi, as despesas financeiras para que os motociclistas se adequem à nova lei são muito Altas. Além da taxa para a troca da placa, que passará a ser vermelha, a lei exige a realização de um curso de direção defensiva, que custa cerca de R$ 180, e o pagamento de taxa de vistoria municipal (R$ 60), além de aquisição de vestuário e equipamentos apropriados.

 

Por isso, estamos fazendo esta mobilização junto ao Detran. Os motofretistas são essenciais à economia de Cachoeiro, e precisamos garantir que continuem em condições de manter a atividade”, afirma o vereador, lembrando que o prefeito já mostrou disposição de realizar convênio com o Sest/Senat ou Semset, para oferecer o curso gratuitamente aos profissionais. “Estamos fazendo um levantamento para ver qual é o quantitativo de motofretistas em Cachoeiro, para que possamos dar prosseguimento a estas providências”, diz Delandi.

 

Revisão da lei

 

Delandi lembra que, além das altas despesas, outras dificuldades foram encontradas na lei, aprovada em 2011 e sem regulação até este ano. Após provocação do Ministério Público, a prefeitura fez reuniões com os motofretistas e acabou por definir o início da vigência para 03 de fevereiro. Com a formação da comissão e o consenso de que serão necessárias algumas alterações no texto, o prazo foi estendido por mais 90 dias.

 

Após aprovação pela comissão, o novo texto da lei será proposto à Câmara por Delandi. Segundo eles, algumas alterações já estão definidas, como a permissão para que as motos possam transportar passageiros, sem cobrança de passagem. “Os profissionais querem apenas que possam utilizar seu veículo para transportar familiares, por exemplo, o que o atual texto não permite. Esta é uma injustiça que precisa ser mudada, com certeza”, afirma o vereador. Outras alterações já definidas são o fim da limitação de cilindradas das motos e a permissão para que motonetas também possam ser utilizadas na atividade; retirar a exclusividade do serviço para profissionais autônomos; e o fim da exigência de uma tabela de preços dos serviços prestados pelo motofrete, entre outros pontos.