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Maio Roxo: Associação pede na Câmara visibilidade das doenças intestinais crônicas

por Camila Reis publicado 14/05/2025 16h50, última modificação 14/05/2025 16h50

A convite do vereador José Luiz Calegário “Galo” (PP) estiveram na Câmara sessão ordinária desta terça, 13, membros da DII ES Sul - Associação sem fins lucrativos de assistência a pessoas com Doenças Inflamatórias Intestinais no Sul do Espírito Santo. São exemplos dessas enfermidades a Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa. 19 de maio é o dia mundial da doença inflamatória intestinal e, em 2019, a lei nº 7685 instituiu no município a Campanha “Maio Roxo”, de sensibilização, conscientização e apoio aos portadores. A associação foi fundada no mesmo ano.

Ediana de Souza Silva Ribeiro, lembra que, desde então, vem ao legislativo falar da campanha: “Enquanto associação, abraçamos e acolhemos os pacientes, explicando como conseguir a medicação por exemplo. Nossa vinda aqui é para alertar esta Casa de Leis: queremos ser mais vistos, como o Outubro Rosa e o Novembro Azul. Queremos ser respeitados como pacientes e como associação de pacientes.”

Nesta oportunidade, o pedido que apresentaram  e pediram apoio dos vereadores é pelo passe livre municipal. “Nós já temos vários direitos, como pacientes e cidadãos, mas hoje pedimos o passe livre. Tem muito paciente que precisa sair lá de Itaoca, ou descer do Nossa Senhora da Penha para fazer tratamento, várias vezes, com acompanhante, e precisa pagar passagem sem ter condições.”

As DII’s, como a Doença de Crohn não têm cura, mas o tratamento ajuda a controlar as crises e melhorar a qualidade de vida. A paciente Rebeca relatou que precisou de medida protetiva para concluir o ensino médio: “eu ia ao banheiro com diarréia trinta vezes por dia, vomitava sem parar. Há menos de um ano cheguei a pesar 47 quilos porque voltei a ter crises”. Hoje ela cursa a faculdade à ditância para ter a liberdade de usar o banheiro entre as aulas. “Precisamos criar a associação porque, apesar de ser uma doença rara, não sou só eu que a tenho. Somos vários pacientes no sul do estado”.