Você está aqui: Página Inicial / Comunicação / Notícias / Em reunião, Câmara discute dívida da Santa Casa e defende novo contrato

Em reunião, Câmara discute dívida da Santa Casa e defende novo contrato

por Célia Ferreira publicado 25/10/2021 15h30, última modificação 25/10/2021 15h35

 

 

Com uma dívida de cerca de R$ 100 milhões, a Santa Casa de Cachoeiro enfrenta dificuldades para manter em dia o atendimento à população e os pagamentos a fornecedores e colaboradores. Para discutir esse assunto, vereadores participaram de uma reunião realizada na manhã desta segunda-feira (25), com o superintendente da Santa Casa, Afrânio Emílio Carvalho da Silva, e o membro do Conselho do hospital José Amarildo Permanhani.

 

A Câmara foi representada pelos vereadores Sandro Irmão (PSD) e Delandi Macedo (Podemos), membros da Comissão de Saúde do Legislativo, e o presidente Brás Zagotto. “A Santa Casa é o mais tradicional hospital do sul do estado e é fundamental não só para Cachoeiro, mas para toda a região. Não podemos admitir que ele corra o risco de reduzir ou paralisar os atendimentos”, adverte Brás.

 

Deficit

 

Segundo Delandi, presidente da Comissão de Saúde, a situação da saúde financeira da Santa Casa tem sido acompanhada com preocupação pela Câmara há vários anos. O problema teve início em 2015, após corte nas verbas de saúde do Orçamento Estadual, e desde então os valores repassados pelo governo não são suficientes para saldar os compromissos da entidade. Atualmente, o deficit atinge cerca de R$ 1,2 milhão por mês, ou seja, 25% do valor mensal do repasse, que é de R$ 5 milhões.

 

Delandi informa que está prevista para esta semana a realização de uma reunião de representantes da Santa Casa de Cachoeiro e do Governo do Estado, em que a entidade vai pleitear a realização de um novo contrato, para que tenha condições de atender suas demandas e pagar as dívidas. “É muito claro que o atual contrato está defasado e não atende às necessidades da Santa Casa. Por isso, a sociedade precisa se mobilizar em uma força-tarefa que defenda a imediata atualização dos valores, antes que o funcionamento do hospital se inviabilize”, afirma.