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Câmara inicia debate sobre gestão sustentável

por Celia — publicado 11/03/2020 16h40, última modificação 12/03/2020 16h59

 

 

Teve início nesta quarta-feira (11) na Escola do Legislativo da Câmara de Cachoeiro a oficina “Câmaras Verdes”, organizada pelo Interlegis - Instituto Legislativo Brasileiro, órgão de capacitação do Senado Federal. Ofertado gratuitamente às casas legislativas de todo o Brasil, o curso visa despertar servidores públicos para a importância de estimular e adotar práticas de gestão sustentáveis.

 

A instrutora Danielle Abub Pereira diz que o poder público deve agir como exemplo de ações ambientalmente corretas, que prezem o consumo consciente e a eficiência dos gastos realizados. “Para isso, é necessário promover o engajamento dos servidores, para que possam reavaliar seus princípios e valores, que ajudam a formar a base da  cultura organizacional”, analisa.  

 

Segundo ela, grande parte dos órgãos públicos no Brasil já desenvolve ações de sustentabilidade. No entanto, poucos utilizam um Plano de Logística Sustentável (PLS), com objetivo e responsabilidade definidos, ações, metas, prazos, indicadores e mecanismos de monitoramento que permitam estabelecer uma política de sustentabilidade e racionalização de gastos e processos.

 

Integração das ações

 

Na presidência da Câmara de Cachoeiro há pouco mais de dois anos, o vereador Alexon Soares Cipriano tem a sustentabilidade como um dos requisitos fundamentais às iniciativas de sua gestão. “Esta oficina é de grande importância, para que possamos iniciar o debate sobre a elaboração do nosso plano de sustentabilidade, onde iremos integrar as ações já existentes e estimular novas iniciativas”, diz o presidente.

 

Logo que assumiu o cargo, Alexon determinou que fosse feita a coleta e destinação adequada de descartáveis recicláveis;  troca de torneiras antigas por novos modelos de pressão manual, com fechamento automático; uso de lâmpadas com sensor de presença em áreas comuns do prédio; troca do sistema de alimentação por pilhas dos microfones do plenário pela eletricidade; e os estudos para a substituição, parcial ou mesmo integral, da energia elétrica pela energia solar.

 

Mas maior destaque é o programa “Câmara sem Papel”, que prevê a digitalização de todos os documentos do legislativo municipal, desde sua fundação até hoje, e permitirá que daqui para frente todo o processo legislativo possa ser feito exclusivamente de forma eletrônica, sem o uso de papel. A previsão é que o novo sistema comece a funcionar a partir de maio.