Você está aqui: Página Inicial / Comunicação / Notícias / Câmara abre ano legislativo com homenagem a Raul Sampaio

Câmara abre ano legislativo com homenagem a Raul Sampaio

por Célia Ferreira publicado 02/02/2022 16h55, última modificação 02/02/2022 17h22

 

 

Uma emocionante homenagem ao compositor Raul Sampaio, falecido na última quarta-feira (26) aos 93 anos, marcou a abertura do ano legislativo da Câmara Municipal de Cachoeiro: o grupo de músicos cachoeirenses formado por Adilson Dillem, Elisabeth Martins, Arildo Silveira e Paulo Dillem interpretou várias canções de Sampaio, entre elas o hino oficial da cidade, “Meu pequeno Cachoeiro”, tradicionalmente cantado na primeira sessão de cada mês. “O saudoso compositor Raul deixou seu nome marcado na história da música brasileira e o reconhecimento à grandeza do seu trabalho é a nossa melhor maneira de homenageá-lo. Raul é imortal pela obra que deixa e pelo amor que dedicou a nossa terra”, afirmou o presidente da Câmara, Brás Zagotto (PV). A primeira sessão ordinária de 2022 aconteceu nesta quarta-feira (02).  

 

O violonista Adilson Dillem, que acompanhou Raul por muitos anos, fez um breve resumo sobre a vida de Raul, lembrando das mais de 300 músicas gravadas por grandes intérpretes brasileiros, como Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Miltinho, Maria Bethânia, Martinho da Vila, Vinicius de Moraes, Toquinho, Cauby Peixoto, Fafá de Belém e Renato Russo, além de composições para várias instituições de Cachoeiro, incluindo os hinos dos principais times de futebol, Estrela e Cachoeiro. “Ele teve uma vida cheia de música, de poesia, de arte, de títulos e homenagens. Seu legado será eternizado por músicos, fãs e amigos que sabem do valor de sua arte”, disse Adilson.

 

O prefeito municipal Victor Coelho, acompanhado da secretária municipal de Cultura, Fernanda Merchid, também marcou presença na sessão. “Que o forte simbolismo dessa homenagem venha inspirar nossa cidade a crescer e a preservar sempre os valores da cultura e das artes”, afirmou Victor. E o filho do compositor, José Cocco, que também prestigiou a homenagem, resumiu: “Acho que Cachoeiro não perdeu, porque vai-se um poeta, mas fica uma estrela, que vai ajudar a iluminar a cidade.