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Asteca busca apoio e incentiva debate sobre cultura

por Celia — publicado 18/09/2018 18h19, última modificação 18/09/2018 18h19

 

 

Representantes da Associação Teatral de Cachoeiro (Asteca), estiveram na Câmara nesta terça-feira (18), para divulgar as atividades da instituição e solicitar que o Legislativo se envolva no debate sobre as modalidades de financiamento das ações culturais no município.

 

A Asteca foi criada há quinze anos, e ainda não possui sede própria. Durante muitos anos, dividiu com outras entidades as instalações cedidas pelo Centro Operário, onde não precisava se preocupar com o pagamento de despesas como aluguel, energia e água. No entanto, a falta de espaço restringia o crescimento da associação, e, há cerca de um ano, uma nova sede foi alugada, na rua Rui Barbosa.

 

Segundo a tesoureira da Asteca, Talita Miranda, hoje a associação ampliou o leque de atividades e oferece cursos de teatro, dança, balé, artes plásticas, desenho, pintura, canto, restauração e grafite, entre outros. Além disso, promove eventos como o Café com Poesia e Palco Asteca, e, pela primeira vez, participou este ano da Feira da Bondade, para divulgar a associação e angariar recursos. Mas ainda dificuldades para arcar com as despesas mensais de manutenção da nova sede.

 

Nosso município precisa valorizar mais a cultura e as artes, e, para isso, é preciso que o poder público e a iniciativa privada dirijam um olhar especial para a questão financeira, que limita a atuação não apenas da Asteca, mas da imensa maioria dos artistas e entidades culturais cachoeirenses”, diz Talita.

 

Convênios

 

O vereador Brás Zagotto (SD) afirmou que é importante procurar alternativas para o fortalecimento do setor, e já anunciou que vai propor uma lei para formalizar a utilidade pública da Asteca, garantindo benefícios tributários à instituição. Outra possibilidade é a assinatura de convênios entre o Poder Executivo e as várias entidades culturais do município, em que a oferta de cursos para alunos da rede municipal poderia ser uma das contrapartidas. É preciso debater com o setor em busca de ideias e soluções”, diz o presidente da Câmara, Alexandre Bastos (PSB).