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Câmara pede Força Nacional e crédito para comerciantes

por Interlegis — última modificação 03/05/2017 14h29
presença das Forças Armadas e da Força Nacional no município - linhas de financiamento para os comerciantes

Reunidos na manhã desta terça-feira, vereadores de Cachoeiro redigiram carta ao governador do estado, solicitando a presença das Forças Armadas e da Força Nacional no município. Além disso, pediram a imediata abertura de linhas de financiamento desburocratizadas para os comerciantes prejudicados pelos saques e a rápida investigação dos crimes cometidos no período. 

“Cachoeiro tem expressão regional e a maior população fora da região metropolitana. Precisamos de recursos para garantir a segurança e apoiar os comerciantes”, diz o presidente da Câmara Alexandre Bastos. Segundo ele, não é possível que Cachoeiro não receba os soldados que estão sendo enviados para o estado, especialmente agora que a Polícia Civil também anuncia paralisação. 

A carta que, que também relata ao governo a indignação dos cachoeirenses com os fatos e a mobilização dos vereadores e da sociedade organizada, já foi enviada ao governador, com cópia para secretários de estado e deputados. A Câmara busca, ainda, agendar reunião em Vitória esta semana, para reafirmar as reivindicações.  


Fechamento 

Após a reunião realizada pelos vereadores na manhã desta quarta-feira (08), a Câmara Municipal de Cachoeiro, assim como a maioria dos estabelecimentos localizados na Praça Jerônimo Monteiro, fechou as portas mais cedo, por volta de 13h00. 

“Há pouco movimento no centro, e o servidor continua se sentindo isolado. A todo momento chegam notícias de tiroteio, assaltos e arrombamento de veículos nas áreas próximas. Ainda que os fatos não se confirmem, o medo aumenta e o estado emocional de todos só piora”, diz o presidente da Casa, Alexandre Bastos.

A sede da prefeitura e agências bancárias já estavam fechadas. Além disso, o anúncio da greve da Polícia Civil, aumentou o temor na região, onde se concentram os principais atos de violência e vandalismo registrados desde segunda-feira, devido à paralisação da Polícia Militar.