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Estrutura administrativa aprovada com 21 emendas

por Celia — publicado 16/11/2017 14h20, última modificação 16/11/2017 14h22

Câmara aprova estrutura com 21 emendas

 

A Câmara Municipal aprovou nesta terça-feira (14) projeto de lei do Poder Executivo que cria uma nova estrutura organizacional para o município.  O projeto, juntamente com as emendas aprovadas, segue agora para sanção ou veto do Prefeito Municipal.

 

O texto aprovado foi o segundo sobre o tema enviado este ano pelo Executivo à Casa. Outro projeto com esta finalidade havia sido apresentado à Câmara em abril, mas, criticado nas mídias sociais e por setores do Legislativo, do funcionalismo e da imprensa, acabou sendo retirado pelo prefeito em julho.  

 

A proposta atual propõe três níveis estruturais: “nível de assessoramento voltado para assessorar a estrutura administrativa como um todo, o nível de atuação instrumental voltado para dar suporte técnico e administrativo a todas as demais secretarias, liberando-as para suas atuações específicas, e o nível de atuação finalística que deve estar totalmente liberado das atividades administrativas para se dedicar diretamente a prestação de seus serviços à população”.

 

Emendas

 

Antes da votação, o vereador Higner Mansur (PSB) apresentou questão de ordem pedindo a retirada do projeto da pauta, alegando que o prazo para apresentação de emendas individuais venceria apenas na sexta-feira (17). O presidente Alexandre Bastos Rodrigues (PSB) levou a questão para decisão do plenário, que optou pela permanência do projeto na pauta de votação. Todas as emendas apresentadas até o momento da votação foram apreciadas pelos vereadores.

 

Com isso, após aprovação por unanimidade do texto original do projeto, a Câmara passou à avaliação de 38 emendas apresentadas por comissões e vereadores. Dessas, uma, da Comissão de Agricultura da Casa, que pretendia anular a junção das Secretarias de Agricultura e Interior, foi retirada pela comissão. Outras dezesseis foram rejeitadas, sendo uma do vereador Wallace Marvila (PP), cinco da vereadora Renata Fiório (PSD) e dez dos vereadores Higner Mansur (PSB) e Diogo Lube (PDT).

 

Das outras 21 emendas aprovadas , dezesseis foram assinadas  por um bloco de dezesseis vereadores (exceto Diogo, Mansur e Renata), e defendidas na tribuna  pelo líder do Executivo, vereador Pastor Delandi Macedo (PSC), que orientou a votação. Seu objetivo, segundo Delandi, era fazer ajustes solicitados pelo Executivo ou com seu conhecimento, no texto original. Também foram aprovadas uma emenda da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (exigindo autorização do Legislativo para que o Executivo promova adequações das dotações orçamentárias para aplicação da lei; uma do vereador Wallace, exigindo que a lei federal 13.022 seja observada nas ações de gerenciamento da Guarda Municipal; uma do vereador Sílvio Coelho (PRP), permitindo que não apenas o curso superior, mas também a comprovação de experiência em gestão na área seja suficiente para contratação em alguns cargos comissionados e de confiança; uma dos vereadores Higner e Diogo, estendo a jornada de 40 horas semanais para os órgãos da administração indireta; e uma da vereadora Renata, impedindo a criação da Gerência de Política de Gênero e da Coordenação do Restaurante Popular e Cozinha Comunitária.